Apego gera um relacionamento tóxico?

Eu quero que você entenda: se você gosta da pessoa com quem você está, você vai se apegar a ela.

Leia até o fim.

relacionamento tóxico

O apego é inerente em uma relação. Mas, o que acontece é que o apego em excesso se transforma em um relacionamento tóxico e a falta de apego dentro do relacionamento, gera descuido. 

Hoje em dia o significado de apego é desvalorizado, prevalece a ideia de que dependência num relacionamento é algo ruim. Porém vários estudos comprovam biologicamente que não é assim que funciona. Quando o casal se une eles formam uma unidade psicológica. Seu parceiro regula sua pressão sanguínea, os batimentos cardíacos, o ritmo da respiração e os níveis de hormônio no sangue. O apego é real, sustenta o relacionamento. 

Você pode se perguntar, então: Isso significa ficar grudado ao parceiro ou desistir dos outros aspectos da vida, como o profissional e amigos? E a resposta é: não. Parece contraditório, mas é simples de entender. Feliz é aquele que consegue ir em busca dos seus objetivos e construir algo sólido tendo ao lado alguém com quem possa dividir sua vida. 

Quando a pessoa que nos relacionamos é incapaz de corresponder ao que desejamos, podemos ter a atitude de refletir: “Porque estou alimentando sentimento por alguém que não supre uma das minhas necessidades mais básicas?” 

É um fato: quando nos mantemos em um relação dessa forma, passamos a perceber sinais físicos como: angústia, confusão, ansiedade, insônia, falta de concentração nas atividades diárias e baixa auto estima.  

Agora eu irei trazer pra você uma teoria. A  teoria do apego se refere a três principais estilos de apego ou maneiras de amar, que nada mais é do que formas pelas quais as pessoas percebem e reagem à intimidade em seus relacionamentos amorosos: o Seguro, o Ansioso e o Evitativo. 

Independentemente de ter começado um namoro hoje ou estar casado há trinta anos, cada pessoa se encaixa num tipo de apego. A teoria do apego parte da ideia de que nós fomos criados para depender de alguém que consideramos importante.

Qual o seu estilo de apego?

Corpo

Os estilos de apego são estáveis, porém, maleáveis.

Conhecer o seu perfil vai te ajudar a se compreender melhor e ser feliz em seu relacionamento.

Seja qual for o estilo de apego ele determina em grande porcentagem o que você espera no seu relacionamento, como interpreta as situações e como se comporta com seu amor.

Mas atenção aqui: não utilize esse conteúdo como bengala, mas como forma de identificar em qual perfil você se encaixa e assim buscar por evoluir na sua relação.

Ansioso

Aprecia ficar bem perto da pessoa que ama, mas teme que seu parceiro não queira ficar tão perto quanto você gostaria.

Os relacionamentos costumam consumir grande parte da sua energia emocional.

Tende a ser muito sensível a pequenas mudanças no estado de humor e nos gestos do parceiro e, embora seus sentimentos costumam ser precisos, leva muito para o lado pessoal o comportamento do outro. 

Experimenta muitas emoções negativas no relacionamento e fica transtornado com facilidade.

Em consequência, tende a agir e a dizer coisas das quais se arrependerá depois.

Porém, se o outro lhe proporciona muita segurança e tranquilidade, é capaz de livrar-se de muitas de suas preocupações e de se sentir satisfeito.

Anseia pela intimidade, mas tem muitas inseguranças sobre o futuro do relacionamento.

Exemplos do comportamento ansioso:

      • Tentativas excessivas de restabelecer o contato: ligar, mandar mensagem várias vezes, passar pelo local de trabalho do parceiro.
      • Esperar que o outro tome a iniciativa da reconciliação. Prestar atenção em quanto tempo ele (a) leva para retornar à ligação, a mensagem.
      • Revirar os olhos quando o outro fala, desviar o olhar, levantar-se e sair do local enquanto o outro está falando.
      • Ameaçar terminar.

Seguro

A pessoa que possui um estilo seguro é muito confiável, consistente e fiel. Não evita a intimidade.  

Ser carinhoso e amoroso é algo natural. Aprecia a intimidade sem se preocupar demais.

Quando se trata de romance, encara tudo muito bem e não é facilmente perturbado por questões do relacionamento.

Comunica suas necessidades e seus sentimentos com facilidade e é bom em captar as pistas emocionais do outro, reagindo a elas.

Compartilha seus sucessos e problemas com o parceiro e consegue se manter ao lado dele nos momentos de necessidade.

São pacificadores. Durante uma discussão evitam que as coisas tomem um rumo desnecessário, por isso agem tentando amenizar a situação. 

São flexíveis. Muito capazes de voltar atrás e reconhecer seus erros e mudar a rota.

Por valorizarem a intimidade no relacionamento, não fazem joguinhos.

Tem facilidade para perdoar e seguir em frente.

Estão sempre atentos às necessidades do outro.

Deixam o parceiro à vontade, dando liberdade para serem quem são. Capaz de ouvir o ponto de vista do parceiro (a). 

Compreende e faz o melhor para atender as necessidades do parceiro, tem facilidade para se comunicar de maneira direta, porém sem ofender.  

São transparentes com suas intenções e sentimentos, demonstram interesse pela felicidade do parceiro e se encontram reciprocidade se abrem, porém se percebem que suas tentativas não estão sendo correspondidas, não perdem tempo em uma batalha perdida.

Evitativo

Para esse estilo, é de grande importância manter a independência e a autossuficiência, costuma preferir a autonomia a relacionamentos íntimos.

Apesar de querer ficar próximo dos outros, se sente pouco à vontade com o excesso de proximidade e tende a se manter a uma distância segura. 

Não perde muito tempo se preocupando com os relacionamentos românticos ou se sentindo rejeitado.

Tende a não se abrir para o outro, que costuma se queixar de que ele (a) se mantém distante do ponto de vista emocional. 

Costuma estar sempre alerta a qualquer sinal de controle ou de invasão do seu território; sente um certo desconforto quando as coisas ficam ótimas ou próximas demais, valoriza a independência e a liberdade mais do que ao relacionamento e não tende a se preocupar com os sentimentos do parceiro.

Está sempre fazendo manobras para manter a pessoa com a qual divide a vida a distância.

Pessoas com o estilo evitativo não são exatamente um livro aberto e tendem a reprimir suas emoções em vez de expressá-las.

Costumam dizer que liberdade é algo importante para elas e que não gostam de se sentirem presas, sufocadas. 

Os que têm esse estilo de apego possuem um senso de solidão que os acompanha mesmo quando estão em um relacionamento.

Estabelece vínculo com o parceiro, mas sempre mantém alguma distância mental ou uma rota de fuga.

Características do apego evitativo:

  • Dizer (ou pensar) “Eu ainda não estou pronto (a) para assumir um compromisso mais sério”, mas permanece no relacionamento mesmo assim, muitas vezes durante anos.
  • Concentrar-se em pequenas imperfeições no outro: modo como conversa, se veste, come e permite que isso interfira nos seus sentimentos amorosos.
  • Consumir-se pensando em um ex-namorado (a).
  • Flertar com terceiros – uma forma dolorosa de introduzir insegurança no relacionamento.
  • Afastar-se quando as coisas estão indo bem (por exemplo, passar muitos dias sem mandar uma mensagem depois de um encontro íntimo)
  • Desligar-se mentalmente quando o parceiro está falando com você.
  • Evitar a proximidade física, por exemplo não querer dividir a cama, não querer sexo, caminhar vários passos à frente do parceiro.

Sua vida tem sido guiada por suas percepções e crenças, aquilo que você acredita sobre relacionamento.

Essa percepção que você carrega tem criado obstáculos para a sua felicidade.

Casal onde um é ansioso e o outro evitativo

Quando esses dois estilos se relacionam é notável a diferença entre eles.

Um gosta mais da independência, no caso o estilo evitativo e o outro gosta da proximidade (estilo ansioso).

Quanto mais um tenta se aproximar mais o outro evita.

Isso é um perigo no relacionamento e traz sérias consequências.

Um ao se aproximar e não ser correspondido se sente rejeitado e o outro ao perceber um contato maior se sente ameaçado e recua.

Essas atitudes geram no casal muita insegurança e insatisfação. 

O ansioso percebe que o relacionamento não está bom, mas não consegue se distanciar e romper com esse círculo vicioso. 

Tendo em vista os perfis, e você identificando o seu, a partir daí você poderá começar a sua busca particular por melhoria.

Eu recomendo que você inicie, por exemplo, com a construção de um diário.

Escrever é uma ótima forma de externalizar sentimentos e se autoperceber.

Construa esse hábito com o tempo. 

Recomendo também que você busque ajuda profissional como terapia.

Muitas das reações expressas pelo apego vem de traumas e questões mal resolvidas no passado.

Iniciar um acompanhamento psicológico irá te ajudar muito com isso. 

Caso você sinta a necessidade de expor os fatos e a história do seu relacionamento diretamente para mim, você pode falar comigo através da minha mentoria.

Para saber mais, acesse o link que vou deixar aqui embaixo.

Entenda, o apego não necessariamente é algo ruim, mas devemos aprender a depender do nosso amor, de forma saudável.

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