Como salvar um relacionamento que esfriou

Técnicas para salvar um relacionamento que esfriou

Leia até o fim.

Como salvar um relacionamento que esfriou

Já quero abrir esse artigo falando de uma mentoria que chamou muito a minha atenção.

Fabiano, meu aluno do Japão, chegou pra mim falando o seguinte:

“Nicolas, faz cinco anos que moro com a minha esposa aqui em uma província do Japão e percebi que vejo muito mais ela como amiga do que uma parceira amorosa. Parece que se perdeu o encanto do início do relacionamento. Não quero terminar o meu relacionamento, mas se continuar assim, essa será a única alternativa. O que eu faço?”

Eu trouxe pra ele um ponto muito importante.

Entenda que o que você vive hoje é a escolha de amar.

É essa escolha que fez você se mover para buscar uma melhoria para o seu relacionamento e me procurar.

O que acontece, Fabiano é que muitas pessoas baseiam seus relacionamentos em filmes de Hollywood, novelas e filmes pornôs. 

Ou seja, esperam que seu relacionamento de 5, 10, 20 anos seja repleto de romantismo, beijos de língua e sexo cinco vezes por dia.

Só que eu preciso ser sincero, a vida real nada tem a ver com isso.

Você percebe que amadureceu, quando olha pra sua rotina e encontra a beleza nas coisas mais simples. 

Como por exemplo: a esposa limpando a casa, cuidando dos filhos, regando as plantas, você arrumando a lâmpada que queimou, os filhos brincando no quintal, você se permitindo ficar mais tarde ao lado do seu amor pelo simples fato de estar quentinho e aconchegante…

Perceba, o relacionamento real mora nos pequenos detalhes do dia a dia.

E não na fantasia. Caso contrário, você sempre estará na busca por uma mulher, relacionamento, uma vida de final de filme de comédia romântica.

Se ao longo do seu relacionamento você percebeu que sua relação com o seu amor esfriou, como solucionar isso? Entenda que é comum isso acontecer, principalmente com casais com muito tempo de relacionamento. 

Quero deixar claro que durante a relação, você é amigo do seu amor.

Uma boa relação amorosa é construída na base de uma boa de amizade, porém quando na sua relação deixa de existir o toque físico, intimidade e como consequência não existe mais as relações sexuais, isso quer dizer que a amizade tomou conta.

Como restaurar o “encanto” para salvar um relacionamento que esfriou

Como restaurar o “encanto” para salvar um relacionamento que esfriou

Primeiro, tenha consciência que: se você tem um relacionamento de 5, 10, 15 anos, não queira comparar as reações que você tinha no início da relação, que eram não conseguir tirar os olhos “daquela” pessoa, o coração dispara, as mãos suam, dá vontade de falar pelos cotovelos, as pernas ficam meio bambas, a fome desaparece e é preciso respirar fundo.

Com o passar do tempo, a dinâmica entre vocês mudam de acordo com as novas rotinas, prioridades e principalmente, a energia da paixão dá lugar ao amor. 

Além disso, entenda que essa questão não se resolverá do dia para a noite, é necessário tempo e dedicação de ambos para que a relação amorosa com intimidade que se distanciou, volte a se alinhar.

Outro ponto que afeta o desejo sexual e consequentemente a manutenção da intimidade entre o casal, é a questão hormonal.

Com o passar do tempo, o libido diminui nas mulheres a partir da menopausa.

Já para os homens, medicamentos para dormir, o estresse do dia a dia, remédios para ansiedade, hipertensão, má alimentação, sedentarismo e anabolizantes fazem com que diminua a produção de testosterona (um dos hormônios responsáveis pelo desejo sexual). 

Nesses casos, é preciso que a pessoa procure um médico especialista na área para iniciar o tratamento.

Além de procurar um médico, fazer exercícios físicos regularmente, principalmente onde há aplicação da força física (para os homens), ajuda na regulação desses hormônios, como testosterona, portanto recomendo que você comece a praticar (claro, sempre que possível acompanhado de um profissional).

Toque físico

Toque físico

O que poucas pessoas falam é com relação a qualidade do toque físico. Quero trazer alguns pontos para que você reflita sobre:

  • No seu relacionamento existe contato físico além do sexo? E o que seria isso? Vocês se abraçam, beijam, trocam carinhos com vontade e realmente interesse no seu amor? Por exemplo, você tem o costume de abraçar o seu amor, a distância e rápido? Como se ele(a) fosse um desconhecido? Ou você se sente desconfortável com esses toques? Isso pode demonstrar que vocês têm pouca ou nenhuma qualidade de toque físico. 
  • Vocês costumam fazer as preliminares antes da relação sexual? Ou tudo é feito com pressa, urgência? Caso você sempre faz com presa, vou dizer uma verdade: você não tem feito sexo com seu amor, apenas se masturbado!
  • Como é o toque que você coloca no outro? É um toque que satisfaz? Se você não sabe, está na hora de perguntar o que seu amor gosta; 
  • Existem pontos cegos no seu corpo que você não permite ao outro tocar? Ou existem pontos cegos no seu corpo que nem você se permite tocar? 

Lembre-se: contato físico é acolhimento, é intimidade.

Você tem se levado muito a sério e com uma auto cobrança muito séria em relação a esse assunto?

Lembra no início do relacionamento que tudo era mais leve e fluido?

Você se permitia brincar com suas próprias limitações físicas e o outro também. Reviva isso com seu amor. 

Como explica Myriam Belmar, endocrinologista do Hospital Vithas Nisa Pardo de Aravaca, “se as relações são gratificantes, nosso organismo nos pedirá para voltar a tê-las para voltar a experimentar a satisfação que geram”. 

A especialista detalha que isso se deve ao sistema de recompensa.

A lógica desse mecanismo é que durante o ato sexual e a excitação são produzidas endorfinas, dopamina e serotonina, “que são as mesmas emitidas quando comemos chocolate, fazemos compras agradáveis e realizamos exercício físico”. 

De acordo com a especialista, esses hormônios criam uma sensação de prazer e bem-estar “estimulando nosso sistema cerebral de recompensa”, o que produz um “pseudo-vício e a necessidade de voltar a experimentar o estímulo que eles geraram”.

A má notícia, entretanto, é que essa ligação sexual não dura para sempre.

Como diz a médica “essa sensação irá diminuindo à medida que ficarmos sem manter relações sexuais e nosso corpo se esquecer do clímax previamente alcançado, o que fará com que não precise tão ativamente de um novo encontro sexual para se atingir esse bem-estar”.

Outro fato que interfere na dinâmica sexual do casal, é que existem diferenças entre os sexos”.

Sobre isso, a literatura científica relata que “enquanto a libido nos homens costuma ser bem constante, oscila muito nas mulheres, condicionada pelas mudanças hormonais no ciclo menstrual”

É por isso que, como explicou um estudo publicado no The Canadian Journal of Human Sexuality “os níveis de desejo tendem a flutuar com o tempo”, de modo que “as discrepâncias no desejo sexual são uma característica inevitável das relações sexuais” e ainda que a percepção dessa discrepância não se ajuste totalmente à realidade, como puderam comprovar os pesquisadores, “afeta a satisfação entre as relações”.

Apesar disso, a sexóloga Núria Jorba afirma que uma coisa que tanto homens como mulheres possuem é o fato de que “ambos têm a pressão de gostar de sexo e fazê-lo bem”.

No que se diferenciam, além da biologia, é nas pressões sociais e no excesso de expectativas.

Por exemplo, no caso masculino o desejo sexual pode ser mais marcado pela “pressão inicial de ter uma ereção e de não terminar muito rápido”.

Enquanto isso, no caso das mulheres é mais comum “a ansiedade por mostrar seu corpo e por ter que chegar ao orgasmo”.

Descubra se isso tem atrapalhado a sua relação

Descubra se isso tem atrapalhado a sua relação

Alguns fatores que podem ter interferido na atividade sexual de vocês:

  • Normalmente as relações insatisfatórias ou conflituosas diminuem o desejo sexual, o grau de excitação e, progressivamente, as próprias capacidades sexuais; 
  • As dificuldades econômicas ou sociais levam à diminuição do interesse e das capacidades sexuais;
  • Condições físicas inadequadas, como obesidade, falta de higiene, fadiga física ou mental, diminuem o desejo; 
  • O medo de não ser capaz de ter relações sexuais ou de proporcionar prazer ao parceiro limita a capacidade sexual, devido à ansiedade e insegurança que provoca; 
  • Vício em pornografia;
  • Consumo excessivo de drogas e álcool;

E com menos sexo, menos vontade?

Quanto maior a quantidade de relações sexuais, maior o desejo, o contrário também pode acontecer.

Ou seja, que após um tempo sem manter relações, nosso corpo se acostuma a não tê-las, e até se mostra “preguiçoso” a um novo encontro.

Nesse caso, a resposta, mais do que biológica, teria uma explicação psicológica.

Uma metáfora relacionanedo sexo e bicicleta, é que sexo é como andar de bicicleta, “se há muito tempo não andamos de bicicleta, quando vamos fazê-lo temos certa sensação de pressão, medo, ansiedade. É a perda de controle e segurança”.

Se você tem passado longos períodos sem ter relações sexuais com o seu amor, recomendo você não deixar de se conectar com sua autosexualidade, o pensar no sexo, fantasias, desejos, ou seja, se sentir erótico com o seu corpo e se estimular para o prazer.

Salvar seu relacionamento não precisa ser um bicho de sete cabeças e eu espero ter mostrado isso para você.

Eu preparei também um artigo completo com todo o passo a passo que você deve seguir para salvar.

Para acessar, basta clicando aqui.

Eu também posso te ajudar das seguintes maneiras:

Curso O Quarto Ato para quem quer superar o fim do relacionamento: 

Curso Relacionamento Extraordinário para quem quer salvar ou melhorar a sua relação: https://nicolascorrea.com.br/livro-salvar 

Curso Saindo da Friendzone para quem quer transformar amizade em namoro: https://nicolascorrea.com.br/friendzone 

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